* PAZ, HARMONIA e AMOR *

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu e a Eduarda






A amizade, um poema!

A amizade,
é uma palavra
que nasceu com Luz,
para iluminar
os que acreditam
e a praticam!

A amizade
é uma palavra
para ser entendida
nos gestos,
nos sentimentos!

A amizade
é uma palavra
para ser vivida
com nobreza!

A amizade
reflecte beleza,
vestindo um poema!

José Manuel Brazão




Eduarda

Desde 2008 te admiro pelos teus gestos constantes de humildade, que tens para comigo que fazem de ti uma grande Senhora e uma grande Poeta!

O teu olhar!


Admiro o teu olhar.
fixo os meus olhos
nos teus…

pensas na vida
nos sonhos que te invadem,
nas ilusões que tiveste,
nos dramas que esqueceste.

Os teus olhos
procuram os meus gestos,
a minha alegria de viver,
os meus mimos …

Sorris
e os lábios mexem,
com palavras de encanto,
tornando-os sensuais,
desejados...

José Manuel Brazão

Como é bela a nossa Vida!


Como a Vida é bela,
quando nos juntamos:
o Sol brilha
e ficas uma princesa,
uma princesa do sol!

Os teus olhos brilham,
os lábios sorriem,
teus braços se alongam!

Vivemos paz de verdade,
agradecemos a Ele,
fortalecer esta Amizade,
com raízes de amor
que não nos abandona,
deixando em nós
a esperança
que o destino passa por nós!

José Manuel Brazão

domingo, 30 de maio de 2010

Quando partir!


Quando partir,
levarei comigo,
todos os que estão
na minha existência,
gravados
e amados.

Todos os que a consciência
me alerta como amigos
ou inimigos.
Para estes o meu perdão,
a minha compaixão!
Para os outros
a minha consolação
e divina protecção!

Quando partir,
levarei comigo,
as coisas bonitas
que a Vida me deu;
dar amor, ser amado,
usar a gratidão,
ser fiel aos sentimentos,

Quando partir,
levarei comigo
as coisas belas
que a vida me deu…
o Amor,
os meus Filhos
e os meus Netos!

José Manuel Brazão

Estou vivo...


Como a vida me contempla!

Cada vez
te amo mais!

És o Sol,
o Céu, a Lua,
a natureza
no seu esplendor!

Um amor
que envolve minha Vida,
com alegrias
e tristezas
momentos felizes
e sorrisos
de paixão e amor,
com um coração que me diz:

estou vivo…
para continuar a amar-te!

José Manuel Brazão

sábado, 29 de maio de 2010

Sem ti


A minha vida
sem ti
não faz sentido!

Amo-te
como nunca amei,
está em mim
como parte da minha vida!

Amas
e vives esta paixão
sofrendo,
cada hora, cada dia,
como se houvesse
apenas presente!

Nosso amor
é uma rosa viçosa,
Cuidada em cada dia,
e só morrerá,
quando nós também!

José Manuel Brazão




[...]

Não vou perder aquela viagem
Ainda em minha carne, veículo
Passeando sobre abismos rasos
Auroras dourando a alma-casa
Pássaros de asas reluzentes
A viagem é infinita, benvinda
Refazendo cacos de construção
Vêm tremores a rondar sensações
Teus olhos a rondar os meus
Promessas de completude
Entrega mútua sem pudores
O cansaço é nada perto de ti
Pois tua presença é descanso
É vida explodindo em partes
Partes de nossa teia-história
E a saudade, apenas tenta ser.

Luciana Silveira

Da janela da minha casa: vejo Lisboa


Desta Janela
há trinta anos vejo Lisboa.

De manhã
vejo Sol a nascer,
vejo o Tejo a descer
de visita à sala da cidade.
Vejo as pessoas
irem para o trabalho,
vejo as crianças para a escola,
umas tristes,
por sono
e por vida pouco fácil,
outras alegres,
por impacientes,
para aprenderem o Futuro.
Vejo carros e mais carros.

De tarde
vejo as crianças voltarem,
umas tristes,
para a vida pouco fácil,
outras alegres,
para aprenderem o futuro,
mas só no dia seguinte.

De Noite
Vejo as pessoas voltarem,
do trabalho com ganha-pão,
sem trabalho com fome.
Umas
com vida difícil,
outras
fartas de viver.
Durante a noite
vejo silêncio,
vejo em lares muita paz,
vejo noutros muita guerra,
vejo o que vejo
e aquilo que não gostaria de ver.

Da janela da minha casa:
Vejo!

José Manuel Brazão

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Aquilo que a Vida nos deu!


Um dia,
um dia para relembrar!

Por um poema
e por um sorriso,
um sorriso que é meu,
a vida nos deu
como presente:
tu e eu
e eu e tu!

Nasceu uma vontade
de trilharmos um caminho
de forte
e convicta Amizade!

Amizade pura de verdade,
com laços de amor!

Não mais parámos
e agarrámos
O que a vida nos deu!

A tua inteligência
e a minha experiência,
farão o nosso caminho:
na Vida e na Poesia!

José Manuel Brazão

A vida nos deu oportunidade de conhecer pessoas boas como você!
Beijos graciosos

Graciele

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Até amanhã meu Amor!


Partiste
em nova missão,
fiquei triste,
palpitante o coração!

Deixaste
o teu rasto:
cheio de Luz,
amor sorridente,
palavras meigas!

Deixaste
muito amor.
que eu abraço,
sentindo o teu corpo,
a tua alma,
a tua presença.

Partiste
com a esperança
de nos vermos,
nos abraçarmos,
nos beijarmos
e nos amarmos,
Loucamente…

Voltarás
e serás o sol da minha vida.

Até amanhã, meu amor!

José Manuel Brazão

Poeta não tem idade (Rafa e Eu)



Poeta não tem idade. Há pouco tempo divulguei aqui um poeminha feito pela Rafa menino-prodígio de 6 anos (filho de Luciana Silveira) dedicado a sua Mãe e que na altura me prometeu fazer outro dedicado a mim. Hoje aqui está o tal poeminha prometido!
Continua Rafa
e Beijokas do ZÉ.


Anjo

Existe um anjinho
Que ilumina seu caminho
Um anjo lá do céu
Chamado Rafael
Esse anjo é bem legal
E quer ser seu amigo
Pra brincar e escrever
Junto com você.

Rafael Silveira Soares (Rafa)


http://nocaminhodasemocoes.blogspot.com/



terça-feira, 25 de maio de 2010

Descoberta



Respirou fundo.
Chorou.
E foi um pranto tão sentido que era como um êxtase; ao mesmo tempo que doía a nova constatação lhe percorria pela espinha um frio deixando o sentimento de tornar-se especial a partir dessa nova descoberta.
A noite já retornava e uma lua que levitava no céu, iluminava clareando os sentidos e trazendo esperança. Uma esperança esperada mas sofrida...
Sentia-se envergonhada... não por ter cometido tantos erros durante toda sua existência, nem por ter olhado pelo caleidoscópio na tentativa de melhorar o mundo mas por ter fugido sempre do negro não percebendo que a fusão de todas as cores resulta na cor preta. Isso ela não podia ter ignorado. Era por isso essa dor imensa tardiamente sentida. Não poderia passar por cima, queimar etapas e ficar ilesa no momento do insight.
Sentiu-se tremendamente egoísta...por muitas vezes tivera a chance de compartilhar da visão do caleidoscópio e não o fez porque era mais cômodo habitar seu ilusório e utópico mundinho. Como o Pequeno Príncipe solitário no seu asteróide.
Tivera, por alguns minutos, raiva de si mesma...decepção consigo por não poder/saber ausentar-se e deixar as asas guardadas por um tempo. Raiva de não conseguir ficar com os outros no chão. Não precisava ser por muito tempo, ela poderia ampliar seu campo de visão e retornaria ao seu mundo somente para renovar suas forças. Como o Pequeno Príncipe solitário no seu asteróide resolveu sair e conhecer outras coisas fora do seu mundo...Ele descobriu o valor de tudo que possuia graças a sua ousadia e sua ausência temporária. E principalmente descobriu seu valor quando reencontra sua rosa.
Respirou fundo.
Não chorou mais.
O primeiro passo, o da consciência da estupidez do seu ser finalmente havia emergido.
Respirou fundo.
Permitiu-se chorar.
Perdoou-se.
Deu seu último suspiro antes de caminhar rumo ao tempo perdido.
E então como que trilhasse ora por sob estrelas, ora por sob a grama verde seguiu em busca da paz e da luz.
Ora respirando fundo.
Ora chorando.
Mas dessa vez seu pranto causava-lhe um êxtase diferente, era assim como nascer de novo a cada dia e a cada nova descoberta.
Era o começo.

Luciana Silveira



e apareci eu...

Reflectindo sobre a minha Vida e nesta última fase vejo encontros que me estavam pre-destinados!

Alguns se assemelham tanto, que vieram parar a mim sem os procurar!

No tempo e momento certos enfrentei o passado de duas mulheres, que foi violento,vividos e sofridos com marcas, que me inpressionaram e me fez estender a minha mão amiga e solidária!

Sofri o que passaram, por vezes, ao ponto de imaginar como teria sido e envolvendo-me muito com elas!

Não é fácil renovar a estrutura emocional duma mulher vitima de passado violento; ela vive um silêncio como sua própria “defesa” e há que lhe inspirar confiança para que aceitem partilhar o que existe dentro delas!

Consegui que tudo isso acontecesse e vissem em mim, em primeiro lugar o homem para as ajudar!

Durante este tempo os laços afectivos vão se aproximando e começam indícios de que já temos necessidade de nos sentir, isto é, que o distante se torna próximo e convivemos como se estivéssemos na mesma casa!

Para isto haverá total sintonia ao ponto de quase se saber o que outro vai dizer ou quer fazer. Também haverá um total entendimento, que facilitará a vivência diária de cada um!

Estes dois casos que marcam a minha Vida parecem contos de fadas, mas são Vida. Uma realidade de amor incondicional, que leva cada uma das pessoas envolvidas a sentir gratidão, porque deixaram de existir, mas passaram a viver!

Hoje vivo a Vida em plenitude com uma delas!

A que melhor compreendeu que um completa o outro!


José Manuel Brazão


Desilusão


Se tenho desilusão,
já tive ilusão!

Ilusão
como um homem
que se dá,
usa boa fé,
sorriem-lhe,
é bestial,
e outras coisas tal!

No fim
olho à minha volta;
uns tantos sinceros,
outros simpáticos,
e o resto:
indiferentes
que respeito,
apenas respeito!

Serei sempre o mesmo,
com ilusões
ou desilusões!

José Manuel Brazão

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Posso não ser ninguém no Mundo...


Não sou ninguém no mundo,
neste mundo...

Mundo caduco e envelhecido,
para muitos, mais empobrecido
de valores morais.

Não sou ninguém no mundo,
neste mundo.
Para muitos, mundo enriquecido
de invejas, arrogâncias,
cobiças e intolerâncias;
falta de amor!
Sinto tanta dor
por esta forma de viver,
que antes morrer,
do que ser alguém neste mundo.

Sonho,
vivendo a esperança
dum mundo melhor:
de harmonia e paz.

Sinto,
que nos meus pensamentos
e nos meus sentimentos,
posso ser o mundo de alguém!

José Manuel Brazão


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Anjo sem vestes - Anjo meu


Anjo sem vestes

A alma terna e simplória
De um anjo sem vestes
Uniu-se ao amanhecer
Fundindo-se em lágrimas
Brotadas de meu ser
Do céu caiam gotas luminosas
Cobrindo o chão de cor e luz
O prenúncio de dias melhores
Tornou-se parte do meu dia
Recordações de um tempo de paz
O coração, a acalmar sua fúria
De querer mandar no que não lhe compete
Por dentro a plena certeza
De que diante de tanta beleza
Nada poderia ter sido em vão
E a lua, cheia de satisfação.

Luciana Silveira




Anjo meu

Anda comigo
a tua imagem:
sempre!

É noite
e neste silêncio,
olhei para o céu,
descortinei a lua,
fixei-a;
noite de luar,
com estrelas brilhando,
deslumbrei-me
porque pareciam
iluminar o meu corpo.

Olhei a tua imagem,
também estava iluminada.

Fechei meus olhos
com a luz intensa.
Desfilaram na minha mente,
muitos anjos.
Um deles desceu mais
e nas imagens mentais,
vestias de anjo!

Voltei para o meu cantinho
e o meu Anjo
pertence ao Universo.

Na Terra
tu és o anjo meu!

José Manuel Brazão

domingo, 23 de maio de 2010

Um poema que me deixou a reflectir!


Quando acabamos um texto (poesia ou prosa) não vislumbramos como será a reacção de quem o lê e muito menos os resultados conquistados!

Assim sucedeu com o poema”Pombo com ternura e fome”. Foi escrito contando uma história real passada entre mim e um pombo da cidade “vivendo” ele pelo Terreiro Paço!

Publiquei-o em todos os sites em que tenho página de autor e nos meus Blogues. Mas no site “Cantinho da poesia” aconteceu um grande presente para um Autor! A compensação para o empenho que damos ao nosso trabalho! No Cantinho foi publicado em 25.Out.2007 e há muito tempo que está na coluna destaques dos mais lidos!

Mas qual a razão?

Difícil de saber. Mas reflecti e penso que seja devido à ternura que o poema concentra tendo por origem os momentos vividos por mim com o pombo!

Eu trato os animais com o mesmo respeito e carinho, que cultivo com os humanos. Assim se define o meu carácter!

Cantinho da Poesia
Pombo com ternura e fome
Por José Manuel Brazão, Ligado 2007-10-25 17:29

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Apetecia neste dia,
um passeio até ao Tejo
e pelo Terreiro do Paço
andei a pé.
Parei no terminal,
observando aquela sala gigante.
Parando junto de mim
um pombo habitante daquela sala,
que debicava, debicava
e nada encontrava!
Chamei por gestos;
junto de mim parou.
Por largo tempo
não me deixou!
E olhando aquele pombo habitante
de penas azuladas
e iris avermelhadas,
cheio de fome e ternura,
deixando as minhas mãos dar-lhe mimos,
sem voar revoltado;
apenas um pombo esfomeado.
Fiquei agradecido
por este novo amigo.
Lembrei-me das crianças
que nas mesmas condições,
ainda têm forças
para nos lançar
olhares de ternura
aguardando que nossos corações,
se lembrem que elas existem.
No meu regresso
e tendo como despedida
olhares de ternura,
ainda me disse:
“Quando voltares a esta sala gigante,
cá estarei e ficarei junto a ti,
para descansares
e veres que ainda existo;
como pombo e amigo”.

José Manuel Brazão

sábado, 22 de maio de 2010

Lágrima


Quando penso
e penso em ti,
vem a lágrima,
lágrima teimosa,
por seres generosa,
uma pedra preciosa
a decorar o meu coração!

Quando penso
e penso em ti,
vem o sonho duma paixão,
sonhada, mas por viver!

Quando penso
e penso em ti,
vem a lágrima,
lágrima teimosa,
por ver
não estares ao pé de mim!

Apenas sonho
e vem a lágrima…

José Manuel Brazão

Casulo do amor!


És a borboleta,
borboleta da minha vida.

Voas,
vais voando,
procuras-me e
voltas sempre a mim,
que te espero
nesta ansiedade
aqui
no casulo do amor,
onde criamos
esta felicidade
de um amor sem fim:

a Butterfly e eu…




José Manuel Brazão

Anjo da noite


Apareces-me
como anjo da noite,
trazendo
teu beijo divino,
para o anjo lindo!

Conforto-me
com teu gesto de amor,
enviado de bem longe,
pelo teu coração,
como se estivesses
perto de mim!

E estamos!

Nesse momento,
percorremos a noite,
serenando
quem de nós precisa…

Regressamos
às nossas origens,
esperando pelo amanhã,
meu anjo da noite!

José Manuel Brazão