* PAZ, HARMONIA e AMOR *

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O eco das tuas palavras

Sinto na minha alma
o eco das tuas palavras,
palavras vividas
sofridas por uma vida
sem sentido,
sem amor,
mas com esperança!

Vida por viver,
mas sonhada!

Através dos sonhos
de cada dia,
constróis os castelos
do carinho, do amor
que deste,
mas não recebeste!


Sinto ainda
o eco das tuas palavras
envoltas em lágrimas
que lavarão o passado,
para olhares o futuro,
com ansiedade...

Meu amor
Não aguento mais
Estar longe de ti;
Voltarei sim
com o direito
à nossa felicidade!

José Manuel Brazão


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quando partires...



Queres partir,
mas dizes com nostalgia.
Uso o espanto,
provoco o silêncio.
Penso
e compreendo!
Esse não era o caminho;
outro haverá!
Procura e luta.
Nada acontece por magia,
a Luz virá:
... quando partires
deixa-me o teu rasto …


José Manuel Brazão

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nosso sofrer pela distância!



Se eu pudesse …
vestia o teu corpo
de rosas vermelhas!
Olhava-te,
seduzia-te …

Ao meu redor,
exalava do teu corpo,
o aroma das rosas.

Desse corpo
de incontida paixão,
tirei uma a uma,
cada rosa vermelha.

Teu corpo ficou belo,
muito belo …
sofri,
perante o meu oásis!!!

José Manuel Brazão



[....]

Cada rosa com que enfeitaste meu corpo
De botões desabrocharam-se em flor
E são milhares de botões
Caindo em pétalas de diversos matizes
Todos eles em tons de vermelho-paixão
Lembrando-me cheiros do nosso amor
Forte, intenso e lascivo
Eternizados na beleza e na cor
Comemos cada pedaço dessa maçã-do-amor
Reminiscências de cada momento vivido
E nosso sofrer pela distância
Torna-se belo e calmo
Diante da grandeza do oásis almejado.

Luciana Silveira

sábado, 12 de fevereiro de 2011

LISBOA, minha cidade! - Poemas de dedicatória - Poemas e Frases - Luso-Poemas


LISBOA, minha cidade! - Poemas de dedicatória - Poemas e Frases - Luso-Poemas


Considerações sobre a paz


Ele tem tudo que se espera de alguém e talvez essa angelitude assuste, ainda assim abro a janela dos meus sentimentos. E ouço críticas, comentários jocosos, previsão. Nem me importo. Estou de braços e coração entregues a esse futuro (já presente) amor. Isso porque me calo ante seus valores, que são meus. E porque em seus braços encontro abrigo e conforto. Sentimentos inexplicáveis, que quando você menos espera chegam e ancoram. E também olhos reluzentes, verdinhos como a esperança, invadem alma adentro. Também porque brilho ante sua presença. Porque depois que ele entrou em minha vida cuido melhor de mim e de minhas flores. Seu sorriso é meu. Porque quando ele vem, a paz se instaura.

Luciana Silveira

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Olhos nos olhos!

Quando fecho meus olhos tristes
Teus meigos olhos me invadem
Olhos que sorriem para os meus
Meus olhos rasos d'água diluem-se
Então nesse momento não há como
Desprender meus olhos dos teus
Corpo e alma enfim compreendem
Essa força que nos une e acalanta
Nosso olhar é luz e fogo e graça
Quando juntos é criatividade pura
Ao te ver miro-me em um espelho
Que logo devolve-me cada reflexo
Teu olhar é porto seguro, amor meu
Onde estou ancorada para sempre
De mãos dadas ou amando-nos
Olhos nos olhos, carne na carne
É no céu que nos encontramos
Pudera eu beber cada lágrima vertida
Navegar pela distância desse mar sem fim.

Luciana Silveira



[...]

Admiro o teu olhar.
fixo os meus olhos
nos teus…

pensas na vida
nos sonhos que te invadem,
nas ilusões que tiveste,
nos dramas que esqueceste.

Os teus olhos
procuram os meus gestos,
a minha alegria de viver,
os meus mimos …

Sorris
e os lábios mexem,
com palavras de encanto,
tornando-os sensuais,
desejados...

José Manuel Brazão

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Oi amor, que saudade!

É um amor sem limites,
sem hesitação,
bebendo as tuas palavras,
a tua dedicação,
o teu amor em silêncio,
por vezes escondido,
outras vezes assumido!

Ninguém roubará
este amor que corre,
que se alimenta em nós!

Oi amor, que saudade
e prisioneiros deste amor,
com futuro desejado!

José Manuel Brazão


*Para ti, como um grande amor da minha Vida*

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sonhos


Subo na cumieira dos meus desejos
Para gritar bem alto que sou tua
Sons alados na face da lua
E a vida esvai-se nesse sonho
Imperecível

Vejo por entre as frestas dormentes
Fragmentos de nossa história
Que tão lúcida e notória
Instalou-se em meu coração
Quimeriano

Meu olhar agudo faz-se grave
Enquanto minhas pétalas se abrem
E todos os meus poros sabem
Da tatuagem permanente desse amor
Sagrado

O labirinto conduz meus passos
Águas desembocando em foz
Em minha mente somente tua voz
Encostando-se em minha alma
Fugidia

Lua girando em minha órbita
Minhas palavras vão se dissolvendo
Nesse rio lento por você vivendo
Transbordando todo o sentir
Alimento

E são flores coloridas orvalhadas
Na eterna primavera lunática
Gotinhas em dose homeopática
Dou-te meu cerne e minha razão
Respiração.

Luciana Silveira



[....]


Sonhas
como alimento da vida!

Sonhas
com o amor ideal
e paixões vagueantes,
palavras sedutoras
em noites delirantes
de prazer sem fim.

Sonhas
por mim,
com o mistério
de ser quem sou
e de me teres.

Sonhas
em cada noite
o amor que desejas,
o amor que esperas,
com o teu coração,
suspirando entrega.

Sonhas
delirando amor,
muito amor!

José Manuel Brazão

Quem me dera encontrar o verso puro


Do teu deslumbramento
pelo Poeta,
do teu encantamento
pelo Homem,
nasceu o verso puro,
um grande amor!

Senti em ti
a Luz que me faltava
que me daria paz e amor!

Tanto que nos amámos
e nos entregámos
a um amor ardente
com a paixão latente!

Tu e eu
aos olhos mundo
vivemos
as raízes desse amor,
que deixou marcas
em nossos corpos
nunca desvanecendo,
porque choramos
isto que sentimos:
angústia, nostalgia,
desejo de reviver
e partilhar esse grande amor!

Quem sabe...

José Manuel Brazão

Poema baseado na seguinte frase:
"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, que dissesse a chorar isto que sinto!"

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Estar só... e não ficar só !!!


Às vezes é necessario
Uma pausa na vida
A solidão enxertada
Aquela, sábia e necessária
Para nos manter vivos
Nesses momentos vívidos
Mergulha-se no âmago de Ser
A mente quieta, tranquila
E a vida segue seu rumo
Com uma lucidez paralizante
Balanços de prós e contras
Lembranças do que se foi
Esperança do que ainda virá
Mas é preciso paz e luz
Olhos e coração abertos
Diante do espelho interno
Tradução completa do reflexo
Não há inverso ou máscara
Apenas a tentativa, vã ou não
Da solução desse enigma.

Luciana Silveira




[..]

Vives nessa "concha"
em que sentes protecção,
mas não vives
a vida que sonhas
e desejas!

Vives um mundo
só teu,
vives um silêncio
de amor sofrido!

Um sofrimento
sem limites,
mas
o teu pensamento,
de estar só
é uma necessidade
e não um desejo
de ficar só...

Estás na concha
e no coração de alguém…

José Manuel Brazão



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

TU e EU sentimos... tão perto!

Pela janela olho a chuva,
os pingos parecem lágrimas!
Lágrimas da saudade
de não estar junto de ti!

Penso e repenso
a luz que sentiria
ao ver aproximar
o teu corpo do meu!

Abraçar-te, beijar-te,
dizer quanto te amo
e de nãos dadas irmos
até ao lago da paixão!

Lago dos nossos desejos
e prazeres,
dos nossos sonhos
Que viraram realidades,
num tempo
e momentos felizes!

Deixo de olhar a chuva;
continuo só,
apenas pensando…

… eu e tu nos sentimos…
tão perto!

José Manuel Brazão